Silêncio do Matá - Fotografia - 1987

Fotografa desde 1984. Seu trabalho se debruça em espaços Amazônicos e sua produção se caracteriza pela utilização dos cenários abertos captando situações oníricas de um tempo de aceleradas mudanças. Já expôs nos Estados Unidos (Nova York), Espanha e França, Suíça, Alemanha, Portugal Suas obras podem ser encontradas em coleções de Museus como o MASP e MAM do Rio de Janeiro. Bolsista do KUNSTMUSEUM DES KANTONS THURGAU, na Suíça, de abril a novembro de 1995. Ganhou, em 1996, a bolsa Marc Ferrez (FUNARTE) com o tema "Rota d'água", viagem pelo Rio Trombetas, registrando os quilombos da região. Entre os anos de 1996 e 1999, visitou oito tribos indígenas dos Estados do Pará e Maranhão documentando o modo de vida das comunidades tradicionais. O projeto foi desenvolvido em convênio com a Fundação Nacional do Índio (Funai). Em 1997 participou da publicação Brasil Bom de Bola, que documentou as "peladas" em várias regiões brasileiras com 11 fotógrafos e escritores, como Manuel de Barros, Patativa do Assaré, dentre outros. Em 1999 documentou, juntamente a Ed Viggianii, Antonio Augusto Fontes, Celso Oliveira e Tiago Santana, as fronteiras do Brasil, trabalho que resultou em publicação homônima. Ganhou, em 1999, a bolsa Vitae, com "Viagem ao Cuminá", refazendo 100 anos depois, a viagem da cartógrafa Otille Coudreau, primeira mulher a fotografar a Amazônia. Em 2003, ganhou a bolsa pesquisa do Instituto de Artes do Pará para realizar pesquisa do Rio Nhamunda, lendário pela suposta existência das "Amazonas" na viagem de Francisco Orellana, durante a descoberta do rio homônimo.Pesquisa que continua inedita precisando da segunda etapa para ser concluida. Atualmente é fotógrafa titular da Secretaria Executiva de Cultura do Estado do Pará e desenvolve trabalho de documentação das manifestações culturais na região conhecida como Baixo Amazonas, no Estado.